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No Domingo de Páscoa

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terça-feira, 25 de julho de 2017

Figurante de "Cidade de Deus" suspeito de assassinato de policial

Está perto de completar 15 anos do lançamento - 30 de agosto de 2002 - do filme "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles.
O crescimento da violência numa favela do Rio de Janeiro, dos anos 60 aos 80, é o tema do filme brasileiro superestimado. Foi feito até lobby para que ele fosse indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2003 - o que ocorreu.
Na verdade, trata-se apenas de um produto competitivo no mercado, graças à estética pop de filme americano, com roteiro enxuto, ritmo ágil de videoclip (com samba) e recursos técnicos e financeiros - custou 3,3 milhões de dólares. Remete de cara a Quentin Tarantino e seu "Pulp Fiction". Um espetáculo de pura violência cinematográfica, que não apresenta nenhuma esperança de redenção para os personagens.
Naturalmente que o tema é atual - cada vez mais no país - e que o filme foi feito para chocar e incomodar, mas "Cidade de Deus" exagera na exploração da violência, banalizando-a. No filme, a vida não tem nenhum valor. Polícia, política e imprensa - a capacidade sexual das jornalistas - são ridicularizadas.
"Cidade de Deus" é nome de favela. O nome de Deus usado em vão. Está mais para "Cidade do Diabo" com o inferno que é mostrado, com a violência, o sangue, as drogas, as intrigas, a linguagem cheia de gírias e palavrões em cada fala. Para confirmar: até um exu aparece no filme.
Para corroborar a exploração da violência: um dos suspeitos do assassinato de um policial no Rio de Janeiro na semana passada fez papel de traficante no filme e hoje aterroriza o Vidigal, na Zona Sul da dita Cidade Maravilhosa.
Ivan da Silva Martins, no filme creditado como Ivan Martins, tem cinco passagens pela polícia. Ele seria o atual chefe do tráfico.

Ele aparece numa das imagens mais conhecidas do filme, que inclusive está no pôster de divulgação (é o quinto da esquerda para a direita, sem arma na mão).

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