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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Menos, Rui


Por Jorge Magalhães

Engraçado! Quem colocou Temer na Presidência não foi o Democratas, nem seus aliados. Quem colocou Temer, lá, foi o consórcio espúrio e criminoso presidido por Lula, capitaneando os partidos e políticos do baixo clero da Câmara Federal, para dar musculatura política e governabilidade, comprados à custa do dinheiro da corrupção, que está conduzindo o seu mentor para o Complexo Médico Penitenciário de Pinhais, em Curitiba.
Agora, Rui Costa e o PT saem com essa de que os adversários são os mentores da assunção de Temer ao poder, e que o povo não vai eleger aliados de um presidente impopular. Não cola. Aqui na Bahia, por exemplo, Rui e as esquerdas que lhe dão sustentação sabem que, se candidato, ACM Neto será um adversário duro, e não terá nenhuma dificuldade retórica para esfacelar esta falácia que não se mantém de pé, diante da robustez dos fatos que depõem contra a centro-esquerda.
Então fica assim: Quando foi para se aliar ao partido com a maior história na luta pela redemocratização do país, e com maior capilaridade eleitoral, Lula e o PT não exigiram atestado de bons antecedentes criminais do PMDB e nem de Temer, e compuseram a chapa Dilma/Temer, que ajudou a prolongar o projeto de poder de Lula e das esquerdas.
Mas, quando Temer e o PMDB, lastreados pela Lei de Responsabilidade Fiscal, referendados pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Congresso Nacional, depõem o poste que dava sustentação à República Social Sindicalista, o PT grita: "É GOLPE", dando início à desconstrução do ex- sócio de poder.
Este discurso, meu caro Rui, não passará. Com Lula (que na Bahia conta com 45% das intenções de voto) fora da disputa, você, que tem uma administração muito bem avaliada pelos baianos, diga-se, terá que se "virar nos trinta" para vencer o pleito que se avizinha com suas próprias forças, e rezar para não pisar na bola com o deputado Otto Alencar, o aliado político de ocasião que mais força política tem no interior do Estado, que por qualquer desatenção poderá dar meia volta para o carlismo, o seu berço natural. 
Afinal, os bons filhos à casa podem tornar, não é mesmo?
Jorge Magalhães é jornalista

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