Opção de transferência bancária para a Pessoa Física: Dimas Boaventura de Oliveira, Banco do Brasil, agência 4622-1, conta corrente 50.848-9

Clique na imagem

*

*
Clique na logo para ouvir

No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

"Trump culpa erro no Oscar por obsessão de Hollywood por política"



O presidente dos Estados Unidos Donald Trump (Foto) disse na segunda-feira, 27, que a confusão no fim da cerimônia do Oscar poderia ter sido evitada, assinalando que a premiação "focou tanto na política" que se descuidou de aspectos chave da cerimônia.
"Acho que estavam tão focados na política que não conseguiram colocar a cerimônia em ordem no final", disse Trump em entrevista ao site conservador Breitbart News.
"Foi um pouco triste, tirou um pouco do glamour do Oscar, não parecia uma noite muito glamourosa. Já estive no Oscar, tinha algo muito especial faltando, e terminar daquele jeito foi triste."
No momento do anúncio do prêmio de melhor filme, um envelope errado foi entregue aos apresentadores, que anunciaram "La La Land" como vencedor, quando o prêmio deveria ser entregue a "Moonlight".
O site Breitbart publicou no artigo com as declarações de Trump: "Agora, o presidente ri por último, enquanto bate em Hollywood por sua falha épica."
Fonte: G1

Lembrando "Eu Quero Viver!"



1. Poster original do filme 
2. Susan Hayward, premiada com o Oscar de Melhor Atriz
                                             Fotos: IMDb

Drama clásico, "Eu Quero Viver!" (I Want To Live!), de Robert Wise, 1958, deu a Susan Hayward (30 de junho de 1917 - 14 de março de 1975) o Oscar de Melhor Atriz, pela interpretação de Barbara Graham, uma prostituta, festeira e estelionatária. Assisti ao filme em DVD de minha coleção, em 24 de março de 2011. Neste momento, manhã de terça-feira, 28, está sendo exibido no TeleCineCult.
Baseado em biografia da personagem, recebeu indicações ao Oscar de Melhor Diretor, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia (em preto & branco), Melhor Som, e Melhor Edição.
A personagem é presa pela acusação de ter espancado uma velha viúva até a morte. Será que ela é uma assassina? Primeiro ela provoca a Polícia, recusando-se a responder às perguntas dos agentes. Mas quando um alegado cúmplice torna-se evidência policial, ela insiste que é inocente.
Barbara Graham é condenada pelo imprensa e pelo público e é considerada culpada de assassinato e sentenciada a morrer na câmara de gás. Mas à medida que a data de sua execução se aproxima, ela tenta desesperadamente tentar expor a verdade e salvar a sua vida.
A performance de Susan Hayward foi considerada "sensacional e enervante", pelo "Los Angeles Times". "Imperdível", constatou o "The Motion Picture Guide".
No início, em sequência em um bar, aparece banda de jazz formada por: Art Farmer (trumpete), Gerry Mulligan (sax barítono), Frank Rosolino (trombone), Bud Shank (sax alto e flauta), Pete Jolly (piano), Red Mitchell (baixo), e Shelly Manne (bateria).

"País do Carnaval": o velho entrudo como política de estado"




A evolução tecnológica e o desenvolver das ciências nos elevam a condições de vida cada vez mais sofisticados, mas não se alteraram no homem sua características, desejos e necessidades mais essenciais. Dentre as quais, está a capacidade de confrontar sua condição enquanto integrante de uma sociedade. Tal capacidade é o grande empecilho encontrado pelos aspirantes ao pleno poder político desde os tempos do antigos imperadores até hoje.
Uma das estratégias políticas mais emblemáticas e conhecidas de Roma, a política do "pão e circo" visava conter possíveis distúrbios sociais decorrentes das péssimas condições de vida geradas pelos próprios governantes. Consistia em saciar a fome e conter os ânimos dos cidadãos através do entretenimento em arenas como o Coliseu, com lutas de gladiadores, encenações, corridas de bigas e quadrigas. Cada César que subia ao poder, tinha, dentre suas metas de governo, o patrocínio de mais dias de entretenimento seguidos do que o César anterior. Quem controla a massa, controla o poder e nele se mantém.
Passados os séculos, a manipulação por meio do espetáculo ainda é usada pelo estamento político, que faz uso de antigos e novos entretenimentos coletivos, conjugados com modernas técnicas de persuasão e inoculação anestésica de novos modos de pensar e agir.
Dentre tudo o que o colonizador português legou ao Brasil, consta a tradição europeia do Entrudo, uma série de jogos e brincadeiras populares realizados de forma espontânea pela população nos três dias anteriores à Quaresma. Por volta do século XIX, governantes passaram a tentar acabar com essa festa popular, considerada grosseira, suja e violenta, tendo com isso perdido força nos primeiros anos do século XX.
Não obstante, e como fruto das influências positivistas e iluminsitas que o estamento político brasileiro herdou da Revolução Francesa, houve o reavivamento da tradição portuguesa do Entrudo, sob o nome de Carnaval. O festejo então deixa de ser uma festa do povo para constituir-se parte da política do Estado. Fartamente patrocinada por verbas estatais através dos três entes da federação, a simples manifestação popular torna-se uma ferramenta política para conduzir as massas como gado.
Em Roma, césares patrocinavam com as verbas dos impostos pão e circo; hoje, o Estado Entrudo Brasileiro patrocina camisinhas e circo através do esperado Carnaval. Vale destacar que tanto no Entrudo original quanto na política do pão e circo, o entretenimento estava ligado a jogos e interpretações de situações do cotidiano e da história. No Estado Entrudo Brasileiro, os festejos carnavalescos se estendem por todo o ano, através dos campeonatos de futebol e das novelas que trazem implícita a agenda política. Com uma agenda de entretenimento como essa, o estamento político brasileiro supera os Césares de Roma.
O estamento sabe que a exposição contínua a essa série de entretenimentos induz uma petrificação do imaginário, que anestesicamente retira do cidadão sua ínsita capacidade de, por si, criar, destruir e recriar sua auto-determinação conforme o que a realidade lhe impõe, pois perde o ímpeto de confrontar hipóteses opostas às versões dos fatos que lhe são apresentadas. Seu entendimento fica, a cada dia, menos operado por si mesmo e cada vez mais dependente das agendas da elite política disseminadas pela mídia de massa.
A elite domina o processo tal qual o escritor de um romance direciona e conduz os personagens de sua obra, e sabe que um estado de indignação e de cansaço dos cidadãos para com os desmandos do governo, quando intermediado por um festejo, é revertido: as tendências agressivas são neutralizadas, e o cidadão, após extasiar-se nos folguedos, não só retorna para seus afazeres diários com "ânimo renovado" para enfrentar as dificuldades geradas pelo próprio estamento político, mas tende à conformação, e a julgar que pouca coisa pode fazer para mudar o estado de coisas. Como se já não bastasse o massacre midiático que obstrui sua capacidade de percepção da realidade política - a primeira arma de um cidadão vivendo numa democracia -, e que é exatamente aquilo que pode fazer, num segundo momento, fazer alastrar-se a rede de contrapontos capaz de sanear, aos poucos, uma cultura manipulada pela elite.
O domínio do imaginário e do comportamento da população por parte da elite, que usa Estado Entrudo com o trio carnaval, futebol e novela, chegou ao ponto de não só esses entretenimentos serem tidos como caracterizadores da identidade nacional, mas de influenciar a massa de tal forma que, em muitos ambientes, tudo o que, a essas três coisas e a mais algumas irrelevâncias não se refira, causa instantâneo repúdio. Não se pode pôr em discussão  algum tema mais relevante, ou simplesmente que se critique a desproporcional importância e tempo diário que estão perdendo com tais distrações até mesmo em detrimento do crescimento pessoal. E o fenômeno não se restringe à massa inculta. Acomete também cidadãos letrados.
Nos dias correntes, nada mais eficiente para apaziguar os ânimos exaltados pela corrupção exposta pela Operação Lava Jato e pela calamidade em que se encontra a economia do que festejos e entretenimento.
Ao povo brasileiro, transformado em folgazão através do Estado Entrudo, totalmente representativo do seu atual estado de embriaguez psicológica e moral, cito trecho do livro 'As Ilusões Perdidas', de Honoré de Balzac:
No dia seguinte pela manhã, Lucien, que acabara de compor sua última canção, procurou cantá-la segundo uma música então em voga. Ao ouvi-lo cantar, Bérénice e o padre tiveram medo que tivesse enlouquecendo:
Amigos, a moral na canção
Causa-me e me entedia;
Quando é à Loucura que se serve?
Aliás, diz Epicuro, todos os refrãos são bons
Quando se brinda com folgazões
Não procuremos Apolo
Quando Baco nos entretém;
RIAMOS! BEBAMOS! E ZOMBEMOS DE TUDO O MAIS.
Hipócrates a todo bom bebedor
Prometia cem anos.
Que importa, ao final, se por desgraça
A perna vacilante não mais pode perseguir sua gatinha?
Basta que, para entornar uma garrafa,
A mão seja sempre ágil!
Bebendo e brindando assim
Até os sessenta anos chegaremos.
RIAMOS! BEBAMOS! E ZOMBEMOS DE TUDO O MAIS.
Deseja saber donde viemos,
É muito fácil: Mas, para saber onde iremos,
É preciso ser astuto.
Enfim, sem nos inquietar,
Usemos até o final, da bondade celeste!
É certo que morreremos;
Mas é igualmente certo que vivemos;
Riamos ! Bebamos! E zombemos de tudo o mais.
Não é sem motivo que dizem que "Deus é brasileiro". Para o estamento, ótimo. A elite não quer cidadãos conscientes, e sim folgazões, indiferentes, viciados e amorais: quatro tipos não apenas facilmente maleáveis, mas que também infestam as instâncias de poder e governo no país.
O povo transformou-se num amontoado de pessoas as mais epidérmicas possíveis, sem nenhum valor universal relevante a legar a seus descendentes e ao mundo; o legado é o maior caso de corrupção governamental já constatado na história, sendo esse o maior exemplo do que ocorre quando a população tem suas ações e conclusões substituídas pelas que foram inoculadas pelo estamento.
É difícil saber quando isso vai mudar. Pois depende do insurgir-se de cada um face ao Estado Carnavalesco em que vivemos, dando, cada indivíduo, o devido grau de importância a tudo, e também a formas melhores e mais enriquecedoras de entretenimento.
Até esse dia chegar, infelizmente, continuará a massa agindo como no poema de Balzac, rindo, bebendo e zombando de tudo. Afinal, o carnaval, e, junto com ele, o Estado Entrudo, está aí, para proporcionar a festa que afunda o povo brasileiro cada vez mais no mar da insignificância e da subserviência.
Adalberto Salvador Perillo Kühl Júnior é advogado e reside em São Paulo.
Fonte: "Mídia Sem Máscara"

"Donald Trump e a esquizofrenia de certos comentadores, daqui e d'além-mar"



Por Casimiro de Pina
A vitória de Trump, no escrutínio do pretérito mês de novembro, provocou uma hecatombe nas redes sociais e, digamo-lo com justiça, na cabeça de certos comentadores, palpiteiros e analistas, cujos neurônios entraram, desde então, no modo… "desligado", que aliás teima em persistir, até hoje. Dá que pensar.
A malta, que passou meses a cantarolar as virtudes de Hillary Clinton e a quase necessidade histórica da derrota do Partido Republicano, ficou perdida. Miley Cyrus chorou. Organizaram-se sessões de "cura e terapia" para os mais sensíveis!
Os oráculos falharam redondamente. E agora rogam pragas sem fim, num ritmo frenético, comovente…
Na cabeça desses iluminados e politicantes, a democracia americana, que Tocqueville tanto admirava, entrou repentinamente em decadência (após a vitória do magnata de Nova Iorque, claro), num recuo formidável que só a rebuscada "ciência política" desses gênios do Facebook consegue explicar.
Os exemplos abundam por aí. E a(s) palhaçada(s) também.
A sra. Rosário da Luz sugere, no cume da esperteza saloia, uma interessante ligação entre Trump e Hitler!
A ingenuidade (ou será tontice?) é gritante, e parece ter sido captada naqueles velhos panfletos que circulavam nos meios estalinistas.
É claro que a ilustre senhora, que de vez em quando pontifica na TCV e passa nestas plagas por "analista", não conseguiu explicar as semelhanças entre uma democracia constitucional estabilizada (a mais antiga do mundo moderno, desde 1776, com a sua célebre Declaração de Independência, escrita com brilho por Thomas Jefferson) e o totalitarismo nazi, que devastou a Alemanha e a Europa a partir dos anos 30 do séc. XX.
Para a confraria, os fatos não interessam. Basta a paranoia.
O presidente Trump, que se saiba, não mandou queimar o Congresso norte-americano, não provocou nenhum Holocausto, não construiu nenhum campo de concentração (nem Gulags no Texas…), não teoriza sobre o "Führerprinzip", não tenciona, penso, invadir Paris, não anexou o Canadá, nem suprimiu, sequer, os partidos políticos rivais, a separação de poderes e a força jurídica da Constituição de Filadélfia.
Pelo contrário, a grande luta desse novo Hitler às avessas, odiado pelos "progressistas", é restabelecer a autoridade moral da Constituição de 1787 e a rule of law, que o estimável sr. Barack Hussein Obama, tão incensado pela CNN, por George Soros e pelo New York Times, destruiu suavemente nos últimos oito anos (ver, por ex., Olavo de Carvalho, O advento da ditadura secreta, in http://www.olavodecarvalho.org/semana/120328dc.html; Ignorância mútua, in http://www.olavodecarvalho.org/semana/080407dc.html; Obama: a revolução desde cima, in http://www.olavodecarvalho.org/semana/0903digestoeconomico.html); sobre o legado político de Obama, veja-se Roger Aronoff, The Obama legacy, in http://www.aim.org/aim-column/the-obama-legacy/; e Sean Hannity, By the numbers: Obama's Legacy Of Failure, in http://m.hannity.com/articles/election-493995/by-the-numbers-obamas-legacy-of-15435863/).
Obama reproduziu, durante a sua presidência, as táticas radicais que aprendeu com o seu grande mentor ideológico, Saul Alinsky. Obama financiou a Irmandade Muçulmana (ver http://cubaindependiente.blogspot.com/search/label/Partido%20Democrata) e deu proteção ao Irã, cujo regime, apostado na obtenção da bomba nuclear, é ferozmente antiamericano.
Mas tudo isso é cuidadosamente retirado do debate público.
Donald Trump deixou, na verdade, os esquerdistas e auto-proclamados progressistas sem norte, sem rumo nem direção. Completamente.
Como escreveu certeiramente o sociólogo e investigador Antonio Barreto no Diário de Notícias, captando as incoerências da sagrada confraria, "As esquerdas em geral, incluindo artistas, intelectuais, jornalistas, liberais americanos e progressistas europeus, não suportam não ter percebido nem ter previsto o que aconteceu.
Como não admitem que são, tantas vezes, responsáveis pelas derivas políticas dos seus países.
Já correm pelo mundo explicações fabulosas sobre estas eleições. As mais hilariantes são duas.
Uma diz que, além dos machistas e dos racistas, votaram em Trump os analfabetos, os desesperados, os marginalizados pelo progresso, os desempregados e os supersticiosos.
A outra diz que o fiasco das sondagens, dos estudos de opinião e dos jornalistas se deve ao facto de os reacionários terem vergonha de dizer em quem votariam! Por outras palavras: quem não presta votou em Trump e quem votou em Trump enganou-nos!
Tal como os democratas em geral, as esquerdas atribuem sempre as culpas das suas derrotas aos defeitos dos outros, da extrema-direita, dos ricos, dos padres, dos fascistas, dos proprietários, dos patrões, dos corruptos e agora dos populistas".
Por falar nisso, a ideia de que Trump foi eleito pela "América profunda e ignorante" é um puro disparate e releva de um antiamericanismo tosco, vulgar e mal disfarçado.
É apenas uma fraude, que Sarah Smarsh impugnou de forma implacável (ver https://www.theguardian.com/media/2016/oct/13/liberal-media-bias-working-class-americans).
Para alguns, só os partidos de esquerda podem e devem vencer as eleições. Bela concepção de democracia!
Fala-se da "influência russa" na eleição de Trump. Como Jeffrey Nyquist (http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/16805-marionete-russa.html) e tantos outros já demonstraram, o partido democrata é a verdadeira marionete dos russos, ao longo de décadas.
A Rússia, como explicou Mihai Pacepa, é a primeira "ditadura de inteligência da história".
Um outro gênio do Facebook, Américo Silva, que já foi governante em Cabo Verde e hoje vive nos EUA, descobriu, num ápice, que o Colégio Eleitoral que elegeu Trump é, afinal, uma "instituição esclavagista" (sic), torpe, ilegítima e absolutamente inaceitável, dir-se-ia!
O mais estranho é que o sr. Américo e os outros ficaram caladinhos quando essa mesma "instituição esclavagista", essa intolerável excrescência da supremacia racial, elegeu Obama, cuja legitimidade política não foi alvo do mais leve questionamento. O duplo padrão é execrável.
Trump nunca é tratado com honestidade. Os críticos preferem inventar uma sua caricatura, que depois atacam, qual espantalho, impiedosamente, para gáudio da populaça. O método é patético, truculento, vergonhoso ao máximo.
Isso viu-se em duas medidas recentes adotadas pelo novel presidente: o muro na fronteira com o México e a "ordem executiva" suspendendo a entrada de imigrantes provenientes de 7 países, ideia que já vinha de Obama.
Os críticos nunca dizem, todavia, que 70% dos criminosos estrangeiros nos EUA são mexicanos.
Ora, o muro serve para estancar esse movimento, que põe em causa, nitidamente, a segurança nacional e a prosperidade dos norte-americanos.
A imprensa matreira não diz, também, que a ideia da construção do muro veio de Bill Clinton, que a defendeu com unhas e dentes, num discurso sobre o estado da União, já em 1995, em nome do "império das leis".
Surpresa desagradável: Bill e Hillary Clinton construíram um muro de 300 milhas na fronteira com o México. Como são de esquerda, tudo bem, apoiado!
A suprema hipocrisia midiática apagou, porém, todos estes fatos, apresentando Trump como um desalmado xenófobo que só sabe separar nações, "em vez de edificar pontes de união e amizade".
A ordem executiva sobre os imigrantes é perfeitamente racional e justificada.
Só uma crassa ignorância do contexto pode alegar o contrário.
Num próximo artigo retomaremos o assunto, mas os mais curiosos podem ler Ann Coulter (http://www.frontpagemag.com/fpm/265755/maniac-running-our-foreign-policy-its-not-trump-ann-coulter) e Joseph Klein (http://www.frontpagemag.com/fpm/265711/judicial-overreach-national-security-joseph-klein), desfazendo em pó toda a desinformação reinante.
La Boétie estava certo: vivemos, cada vez mais, no reino da servidão voluntária. Porque queremos e adoramos a mentira.
Casimiro de Pina, jurista cabo-verdiano, é autor do livro 'Ensaios Jurídicos: Entre a Validade-Fundamento e os Desafios Metodológicos'.
Fonte: "Mídia Sem Máscara"

Sobre "Os Filhos de Katie Elder"



Assista ao trailer original
Poster original

John Wayne, Michael Anderson Jr., Dean Martin e Earl Holliman
Fotos: IMDb
Na noite de segunda-feira, 27, a revisão no TeleCine Cult do western "Os Filhos der Katie Elder" (The Sons of Katie Elder), de Henry Hathaway, 1965, que pode ser considerado um clássico do gênero. Em Feira de Santana, foi exibido no Cine Íris, em 1968.  
Tem no elenco: John Wayne (John), Dean Martin (Tom), Earl Holliman (Matt) e Michael Anderson Jr. (Bud) como os filhos do título, que se reencontram no funeral da mãe. Ainda no elenco, Martha Hyer, como a única presença feminina no elenco. Mais James Gregory, George Kennedy, Paul Fix, Jeremy Slate, Dennis Hopper.
A trilha sonora é de Elmer Bernstein, o mesmo de "Sete Homens e um Destino" (Magnificent Seven), de John Sturges, 1960. A cena da estação no início inspirou Sergio Leone em "Era uma Vez no Oeste" (Once Upon a Time in The West), em 1969.

"A politização do cinema é a morte da arte"



Por Rodrigo Constantino
Quando o artista troca sua expressão artística pelo proselitismo ideológico a arte morre, sai de cena, desaparece. Em vários aspectos, o próprio conceito de arte é o oposto da propaganda política.
Arte - ao menos o que merece tal rótulo - normalmente fala fundo às nossas emoções, de forma atemporal, justamente porque lida com as angústias e paixões humanas, enraizadas em nossa natureza. Substituir isso pela mensagem conjuntural e efêmera da política é cometer um ato de assassinato contra a verdadeira arte.
Infelizmente, temos visto cada vez mais "artistas" se deixando levar por essa onda proselitista, usando sua "arte" apenas para divulgar mensagens políticas e partidárias. É um espetáculo lamentável. E o Oscar, claro, é a apoteose desse fenômeno tosco.
A pressão politicamente correta dentro de Hollywood tem sido fatal para um julgamento artístico isento, que deveria analisar apenas os critérios efetivamente artísticos, não seu teor político. Paradoxalmente, os que mais saem prejudicados com essa postura acovardada são as próprias “minorias” que esses grupos dizem defender.
Alexandre Borges explica melhor essa visão, usando como base um excelente texto de Paulo Cruz:
Sou do tempo que o assunto do Oscar era cinema. Triste momento da politização de tudo.
O maior estrago causado por essa geração de atores ideologicamente radicais, mimados, alienados e afetados de Hollywood foi o "Oscars So White", movimento cotista para o prêmio que fez tanto barulho ano passado (lembre aqui http://bit.ly/2lY3khD). Perto disso, a gafe histórica de errar no nome do vencedor do Oscar de Melhor Filme não é nada.
Neste ano, os dois vencedores do Oscar de Melhor Ator e Atriz Coadjuvantes são negros: Mahershala Ali, o eterno Remy Danton de House of Cards, e Viola Davis. Mahershala Ali é também o primeiro ator muçulmano a ganhar este prêmio, o que faz dele um combo de minorias.
Mahershala Ali e Viola Davis são dois bons atores, mas como saber agora se o prêmio foi por mérito ou ação afirmativa? Como ter certeza de que não houve qualquer influência política na escolha? É uma dúvida que mancha a credibilidade do Oscar e cobre a vitória de ambos com uma nuvem de suspeição.
Como disse Paulo Cruz, “ser livre é também ser preterido, e cobrar reparação perene é voltar à escravidão”. Nada a acrescentar.
Fonte: rodrigoconstantino.com

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Filmes com "Mamãe, Eu Quero"



Na trilha sonora da comédia dramática "Os Donos da Noite" (Harlem Nights), de e com Eddie Murphy, exibida na tarde desta segunda-feira, 27, no TeleCine Cult, a marchinha de Carnaval "Mama, Eu Quero" (Mamãe, Eu Quero), composta em 1937 por Vicente Paiva e Jararaca, com letra inglesa de Al Stillman.
Trata-se de uma das canções brasileiras mais famosas de todos os tempos. É a terceira gravação mais executadas na voz de Carmen Miranda (Foto: IMDb), que a lançou no filme "Serenata Tropical" (Down Argentine Way), de Irving Cummings, 1940.
Ainda no cinema americano foi gravada na comédia musical "Calouros na Broadway" (Babes On Broadway), de Busby Berkeley, 1941, com Mickey Rooney imitando Carmen Miranda; na comédia "Casa Maluca" (The Big Store), de Charles Reisner, 1941, tocada ao piano por Chico Marx, assistido por Harpo Marx; no episódio animado de Tom & Jerry, "Baby Puss", 1943; no musical romântico "Quatro Moças num Jipe" (Four Jills in a Jeep), de William A. Seiter, 1944, performance de Carmen Miranda e Bando da Lua; e na comédia "Morrendo de Medo", por Jerry Lewis, 1953.

Premiados com o Oscar que foram exibidos em Feira



Emma Stone com o Oscar na cerimônica da noite de domingo
Foto: Reprodução
 
Além de "La La Land: Cantando Estações" com seis - Direção (Damien Chazelle), Atriz (Emma Stone), Fotografia, Trilha Sonora, Canção Original e Design de Produção -, premiações das 14 indicações no Oscar da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, outros cinco filmes exibidos em Feira de Santana, no Orient Cinemas Boulevard, tiveram premiação, casos de: "Moana: Um Mar de Aventuras", como Melhor Animação; "Animais Fantásticos e Onde Habitam" - Melhor Figurino; "Zootopia" - Melhor Animação; "Mogli: O Menino Lobo" - Melhor Efeitos Visuais; e "Esquadrão Suicida" - Melhor Cabelo e Maquiagem.

Como ver "O Diabo, a Carne e o Mundo"?



Um filme que lembro de quando esteve anunciado no Cine Santanópolis, provavelmente entre 1960 e 1965, é "O Diabo, a Carne e o Mundo" (The World, the Flesh and the Devil), de Ranald MacDougall, 1959. 

São apenas três personagens em cena. O trailer me impressionou muito, mas a classificação era para maiores de 18 anos, idade que ainda não tinha. Gostaria de ver, mas não tem DVD lançado, nem passa em canal fechado.  No ápice da Guerra Fria, o operário de uma mina Ralph Burton (Harry Belafonte) fica preso devido a um deslizamento em uma caverna enquanto fazia uma inspeção. Ele passa alguns dias aguardando ser resgatado, até perceber que não escuta mais nenhum barulho de escavações e decide sair por sí mesmo do lugar. Quando ele consegue sair, descobre que tudo está deserto, nenhuma alma viva em todo a Pensilvânia. Ele decide viajar para Nova York e descobre que talvez seja o último homem vivo no planeta. O que ele não sabe é que a jovem Sarah Crandall (Inger Stevens) observa-o à distância e que logo Benson Thacker (Mel Ferrer), outro sobrevivente se juntará ao grupo que agora é o que resta de toda população da antes agitada metrópole.                                                                                                

Como pano de fundo, a Guerra Fria. O cenário é desolador, pós-apocalíptico. Trata ainda de solidão, competição, racismo, paixão.

Morre ator Bill Paxton



Faleceu no sábado, 25, o ator norte-americano Bill Paxton (na foto em "U-571: A Batalha do Atlântico"), aos 62 anos
Filmografia

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Festival da United Artists em 1973

Em 1973, no Timbira, a exibição de Festival da United Artists, com sete filmes, um por dia, de domingo a sábado, todos westerns, exceto o drama de guerra "Fugindo do Inferno" (The Great Escape), de John Sturges, 1963, com Steve McQueen, James Garner e Charles Bronson.
Os outros filmes foram: "Mato em Nome da Lei" (Lawman), de Michael Winner, 1971, com Burt Lancaster e Robert Ryan; "O Massacre dos Pistoleiros" (Doc), de Frank Perry, 1971, com Stacy Keach e Faye Dunaway; "Canhões Para Córdoba" (Cannon For Cordoba), de Paul Wendkos, 1970, com George Peppard e Giovanna Ralli; "Barquero" (Barquero), de Gordon Douglas, 1970, com Lee Van Cleef e Warren Oates; "Quando os Bravos Se Encontram" (Valdez Is Coming), de Edwin Sherin, 1971, com Burt Lancaster e Susan Clark; e "Sabata, Adeus" (Adiós, Sabata), de Gianfranco Parolini, 1970, com Yul Brynner e Dean Reed em produção ítalo-espanhola.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Carnaval e Micareta não têm feriados

No Facebook, o ex-vereador petista Marialvo Barreto, comentou: "Na Micareta não temos sequer um dia de feriado municipal oficial, fato este que atrapalha muito a festa (...) Já na segunda e terça de Carnaval fecha-se tudo".
Como ex-vereador, o petista devia saber que Carnaval é um "feriado" dos chamados tradicionais, pois consagrados à comemoração decorrente de costumes populares ou religiosos. Assim, a terça-feira, 28 de fevereiro, e a Quarta-Feira de Cinzas, 1º de março, este até o meio-dia, são datas que não têm qualquer amparo legal, e a eventual dispensa do trabalho restringe-se à mera liberalidade patronal. Os órgãos públicos dão a segunda-feira como ponto facultativo.
Em Feira de Santana, não tem Carnaval, mas o "feriado" existe. A cidade não pode funcionar sozinha, pois tudo para no período.
E tem a questão da Micareta, festa local, este ano em maio, de quinta-feira, 18, a domingo, 21. Como no Carnaval, a eventual dispensa do trabalho entre quinta e sábado restringe-se à liberalidade patronal. 


Diferenças políticas

Fábio Souto (Democratas) é deputado estadual, com 92.170 votos, na quinta posição. Antes, foi deputado estadual entre 1999 e 2003, deputado federal de três mandatos - 2003-2007, 2007-2011 e 2011-2015. Foi filiado ao PFL, antes do sucessor Democratas. Seu pai, Paulo Souto, foi governador da Bahia por duas vezes. Também secretário de Estado, ministro e senador.
Ângelo Almeida (PSB) assumiu mandato de deputado estadual no início deste ano pelo afastamento de João Bonfim. Pode voltar a ser suplente a qualquer momento. Foi vereador de Feira de Santana pelo PT entre 2009 e 2012. Em 2016, obteve 35.519 votos, ficando na posição 68. Já foi filiado ao PMN e PDT, antes de ser petista e agora pessebista. Seu pai, Antônio Carlos Pinto de Almeida (Tatai), foi vereador de Feira de Santana.

Maquiavel continua impregnado na política

Por Dimas Oliveira
"Aquele que estudar cuidadosamente o passado pode prever os acontecimentos que se produzirão em cada estado e utilizar os mesmos meios que os empregados pelos antigos. Ou então, se não há mais os remédios que já foram empregados, imaginar outros novos, segundo a semelhança dos acontecimentos".
No capítulo XXXIX de "Discursos", Nicolau Maquiavel trata do estudo do passado para observar a natureza humana. Cerca de 500 anos depois, o pensamento do florentino é atual, daí se poder tratar sobre as semelhanças de seus ensinamentos com a realidade política de hoje.
Em "O Príncipe", sua obra mais notável, Maquiavel considera os homens como "ingratos, volúveis, simuladores, covardes ante os perigos, ávidos de lucro" (capítulo XVII). O que mudou em cinco séculos? A natureza humana é imutável. Ela é recorrente, como a história confirma.
Para Maquiavel, o poder político nasce do mal, condição que é intrínseca ao ser humano, assim como o bem. O próprio autor se insere nessa questão, pois maquiavélico, encarnação do mal, e conselheiro que discorreu sobre a liberdade, alertando os dominados contra a tirania dos poderosos.
O poder está em "O Príncipe" assim como em "Discursos". Na filosofia política, Maquiavel se transformou num clássico, pois é sempre citado, mesmo quando não é compreendido.
A partir de sua obra, o entendimento de que "o mundo da política não conduz ao céu, mas a ausência da política é o pior dos infernos".
O certo é que a presença de Nicolau Maquiavel é concreta na política brasileira, pois uma referência constante no debate pelo que tem de maquiavélica na desqualificação dos adversários como tem de maquiavelismo na utilização de práticas astuciosas e traiçoeiras, tão comum no cotidiano do cenário local, estadual, nacional e internacional.
Nicolau Maquiavel está indelevelmente impregnado no meio político moderno, como esteve no pretérito.
Artigo publicado na edição desta sexta-feira, 24, do "NoiteDia"


Balaio Político desta sexta-feira

Nomeados
Ex-vereadores, David Neto (Democratas), 3.498 votos nas eleições de 2016, e Fábio Lucena (Pros), 1 566 votos, estão nomeados pelo secretário Fernando Torres como diretores na Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur). Um de Regularização Fundiária, e outro de Manejo de Resíduos Sólidos e das Águas Pluviais Urbanas.
"Feriado"
O "feriado" de Carnaval, na terça-feira, 28, é dos chamados tradicionais, pois consagrados à comemoração decorrente de costumes populares ou religiosos. Caso também da Quarta-Feira de Cinzas, este ano em 1º de março, como sempre até o meio-dia. São datas que não têm qualquer amparo legal, e a eventual dispensa do trabalho restringe-se à mera liberalidade patronal.
"Feriado" II
Em Feira de Santana não tem Carnaval, mas o "feriado" existe. A cidade não vai na contramão de todo o país. Na segunda-feira, 27, os órgãos públicos dão ponto facultativo e o comércio tem acordo de fechar as portas.
Audiência pública
A Câmara Municipal realizou na quarta-feira, 22, audiência pública da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização, em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal, com o objetivo de avaliar o cumprimento das metas fiscais do Poder Executivo, referente ao terceiro quadrimestre de 2016.
Lava Jato
Os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff cometeram crime de obstrução de Justiça contra a Operação Lava Jato. A conclusão é da Polícia Federal. O ex-ministro da Casa Civil Aloizio Mercadante também deve responder criminalmente por tráfico de influência. A sugestão é que os petistas respondam penalmente à acusação.
Tempo de partidos cassado
O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, na quinta-feira, 16, cassar o tempo de propaganda de nove partidos políticos - PT (25 minutos), PC do B, PHS, PMDB, PR, PRB, PSB, PSC e PSD, todos com 20 minutos - que descumpriram regra segundo a qual as legendas devem utilizar 20% do seu tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão para incentivar a participação feminina na política.
Coluna publicada na edição desta sexta-feira, 24, do "NoiteDia"

Good Vibe nesta sexta-feira


Homenagem em formatura

Na solenidade colação de grau em Enfermagem da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), na noite de sábado, 18, quando foi paraninfo da turma, o prefeito José Ronaldo recebeu homenagem com uma placa entregue pela formanda Lidiana Silva.
Ela disse: "A saúde em Feira de Santana tem muito a crescer na sua gestão e acreditamos nisso. Durante nosso curso vivenciamos de perto a realidade da saúde na cidade, e vimos o investimento que é feito nesse aspecto. Pudemos acompanhar reformas de algumas Unidades de Saúde da Família, o apoio oferecido à educação permanente dos profissionais de saúde. Isso nos enche de esperança e nos motiva a trabalhar ainda mais por esta cidade que nos acolheu desde o momento que iniciamos a nossa jornada. Neste dia tão especial, gostaríamos de agradecer a vossa excelência por perpetuar o elo existente entre a Secretaria de Saúde e nossa Universidade, onde pudemos atuar em diversos campos de práticas."
E encerrou: "Obrigada, senhor prefeito, por sempre estar disponível ao diálogo nos momentos em que o procuramos."

Sobre Antônio Álvaro

1. Recorte do jornal "Tribuna Popular
2. Antônio Álvaro é o quarto em pé, entre Dimas Oliveira e Antonia Veloso, na peça "Dona Patinha Vai Ser Miss"
3. Antônio Álvaro, segundo em pé, junto com seu irmão Jaime Almeida, na sala de espera do Cine Santanópolis

Carlos Brito enviando fac-símile de recorte do jornal "Tribuna Popular", dos anos 1960, com imagem de Antonio Álvaro. Ele integrou a Sociedade Cultural e Artística de Feira de Santana (Scafs) e, em 1967, dirigiu a montagem da peça em cinco atos "Os Justos", de Albert Camus - na qual atuei na técnica como sonoplasta - tamborilava numa mesa, fazendo o som das patas de cavalos de uma carruagem que chegava fora de cena.
Os ensaios de "Os Justos" duraram longos nove meses - ou foram 11? - para tão somente uma apresentação no auditório da Rádio Cultura.
Em meados daqueles anos, Álvaro participou da Associação Feirense de Críticos de Cinema (AFCC), grupo que se reunia em sala no Edifício Pires.
Além de Antônio Álvaro faziam parte seu irmão Jaime Almeida, mais Antonio Miranda, Fernando Ramos, Gilberto Duarte, José Carlos Teixeira, Luciano Ribeiro e Olney São Paulo. Todos escreviam sobre cinema nos jornais de então.
Quando a Caravana da Cultura passou por Feira de Santana, ele recepcionou Emílio Salles Gomes, diretor da Cinemateca do Brasil, que liderava o grupo. Estava sempre presente nos eventos que reuniam o pessoal de cinema em Feira de Santana.
Onde anda Antônio Álvaro?

Carnaval petista