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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Preciosidade literária

O professor Carlos Brito, em sua garimpagem sobre a memória de Feira de Santana, conseguiu em um sebo de Fortaleza-CE, exemplar do livro "Vidas Rubras", romance do escritor feirense A. Soares de Azevedo - quem conhece o autor e a obra?.
Outras obras do autor são a comédia "Professora da Roça", a novela "Bandoleiros", o livro de poemas "Limnânteas", o romance "Destino", todas esgotadas, e o estudo numismático "Classificação da Numária Brasileira".
"Vidas Rubras", com capa de Gilberto Dias, foi lançado pela Contemp Editora, de Salvador, em 1984.
Em nota prévia, o autor conta: "Este romance não tem personagens principais, como costumam ter os romances em geral. Todos são secundários, transitórios, passageiros como a própria vida. É antes a história ou a estória (como preferirem) de uma pequena comunidade, em que a vida dos indivíduos nunca é abordada com o fito de penetrar-lhes demais na intimidade, mas só de modo superficial e na parte que interessa à narrativa tão somente, de forma que o que ficou subentendido é bem mais do que aquilo que se narrou, havendo assim material para um trabalho três vezes maior, bem mais amplo, se explorados detalhadamente todos os aspectos de cada pessoa, todos os ângulos de cada coisa, as minúcias de cada caso. Mas a nós interessou mais retratar uma época em que os integrantes são muitos e cada um deles teve a sua parcela de participação.
Todos eles, porém, são fruto exclusivo da imaginação do autor, de modo que 'qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas não passa de mera coincidência' como nos aconselharam a afirmar prudentemente os escritores americanos.
Se a obra termina com um casal em viagem de núpcias, também foi por mera coincidência e não para seguir a rotina da maioria dos romances, tanto que a esposa só aparece no dia do casamento, no fim do último capítulo, mas nem por isso menos merecedora do nosso respeito e dos votos de felicidade, que estendemos aos caros leitores."
São personagens do livro, figuras como Augusto Frota da Marca, coronel Bernardo Primeiro, Cristóvão Barreiros, Agnelo Macedônio.
"É citado o jornal "Folha de Porte", como "mais uma folha morta", a filarmônica 28 de Setembro e o bandido Lucas da Feira tem capítulo dedicado "A Herança de Lucas".
De fato, o livro é uma preciosidade resgatada.

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