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9 a 15 de maio - 14 - 17 - 20

sábado, 13 de abril de 2013

Filme sobre obra de Juraci Dórea inicia filmagens em 6 de maio

Com argumento e direção de Tuna Espinheira, a produção do filme "O Imaginário de Juraci Dórea no Sertão - Veredas", inicia filmagens em Feira de Santana na segunda-feira, 6 de maio, com tomadas no Campo do Gado e arredores da cidade.
"Este trabalho, um documentário, cujo protagonista é um personagem da história desta brava região", segundo Tuna,
pretende mostrar o sertão através do imaginário, inspirado no "Projeto Terra", que completa 30 anos de execução pelo artista plástico Juraci Dórea.
Aprovado pelo FSA/BRDE - Prodavi, o filme será rodado em Digital HD pela produtora Larty Mark. A produção executiva é de Wiltonauar Moura e deverá ser exibido pela TVE Bahia.
O documentário, de 55 minutos, "vai revisitar os caminhos percorridos pelo artista, registrar o que ainda existe, recuperar o que for possível e colocar novas obras no trajeto entre Feira de Santana, Monte Santo, Canudos, Raso da Catarina, Jeremoabo e Paulo Afonso, colhendo depoimentos de pessoas e personagens de cada local ao mesmo em que promoverá o conhecimento da arte e motivará o surgimento de novos artistas no sertão baiano", conta Tuna Espinheira
O projeto
O argumento aqui urdido para um filme documentário, a ser rodado no sistema digital de alta resolução, acoplado ao som direto, igualmente digital de última geração, com duração de 54 minutos, em conformidade com o presente edital, tem como objeto principal a emblemática criação do premiado artista plástico, Juraci Dórea, intitulado "Projeto Terra".
Como o "Projeto Terra" representa aqui a fonte (o leit motiv) desta nossa proposta, torna-se de bom alvitre, para maiores esclarecimentos, uma breve descritiva, do seu histórico, da repercussão causada pela sua força estética, que, desde o início, obteve a atenção favorável da crítica especializada.
A gênese do projeto em questão, remonta ao ano de 1983, época em que o artista rompeu léguas tiranas, pelas veredas do sertão baiano, plantando suas obras de arte, esculturas, pinturas, painéis, numa assombrosa exposição, a céu aberto, ao tempo e ao vento.
A guisa de referência da crítica, escolhemos este fragmento de um artigo do respeitado crítico Frederico Morais: "...fazendo uma arte autenticamente regional, mas sem cair nos vícios de um folclorismo ou populismo para consumo erudito, Juraci Dórea vai dando sua versão de questões tão atuais e complexas como arte mural, arte pública, museu ao ar livre, participação do público e até mesmo da arte conceitual".
Por considerar valer a pena o que diz o próprio artista, pinçamos também, um fragmento dos seus dizeres em referência ao seu trabalho: "essas esculturas, veiculadas no próprio ambiente que as inspirou, invertem, de certa forma, os mecanismos de circulação da obra de arte - hoje um fenômeno ligado unicamente aos grandes centros urbanos - podendo transformar o sertão da Bahia num imenso museu ao ar livre".
De acordo com a referência que fizemos sobre a repercussão do "Projeto Terra", achamos válido frisar alguns resultados de reconhecimento, não só no solo pátrio, mas além fronteiras, tai como: Bolsa Ivan Serpa (RJ), outorgada ao artista em 1986; selecionado pela 19ª Bienal de São Paulo (1987); 43ª Bienal de Veneza (1988); 3ª Bienal de Havana (1989); Pintura e Escultura do Nordeste do Brasil, Lisboa (1996).
Inúmeros estudos, defesas de teses em universidades, ensaios, foram publicados com o assunto "Projeto Terra".

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