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No Domingo de Páscoa

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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Lembrando a Marcha da Família


 
Por Sergio Oliveira
Muito tem sido escrito sobre o assunto, tendo em vista o filme "O Dia Que Durou 21 Anos", dirigido por Camilo Tavares, filho do jornalista Flavio Tavares.
Aí lembrei da Marcha da Família com Deus pela Liberdade.
A Marcha da Família com Deus pela Liberdade foi o nome comum de uma série de manifestações públicas organizadas por setores conservadores da sociedade brasileira em resposta ao comício realizado no Rio de Janeiro em 13 de março de 1964, durante o qual o presidente João Goulart anunciou seu programa de reformas de base. Congregou meio milhão de pessoas em repúdio ao presidente João Goulart e ao regime comunista vigente em outros países..
A primeira dessas manifestações ocorreu em São Paulo, a 19 de março, no dia de São José, padroeiro da família. Articulada pelo deputado Antônio Sílvio da Cunha Bueno juntamente com o padre irlandês Patrick Peyton, nascido no Condado de Mayo, Irlanda, em 9 de janeiro de 1909, fundador do Movimento da Cruzada do Rosário pela Família e ex-capelão estadunidense, com o apoio do governador Ademar de Barros, que se fez representar no trabalho de convocação por sua mulher, Leonor Mendes de Barros, organizada pela União Cívica Feminina e pela Campanha da Mulher pela Democracia, patrocinadas pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipês).
Segundo o escritor Carlos Heitor Cony, Lula teria participado da Marcha, conforme crônica intitulada "Esquecimento injusto", de 23.03.2005, cujo primeiro parágrafo reproduzo:
"RIO DE JANEIRO - Jarbas Vasconcelos, governador de Pernambuco, reclamou do esquecimento do nome de Ulysses Guimarães na recente onda de comemorações dos 20 anos de redemocratização nacional.
Esquecimento injusto e até injustificável. A luta contra o regime totalitário (1964-1985) teve sucessivas e até contraditórias etapas, nem sempre bem-sucedidas e coerentes. Nesse particular, a atuação de Ulysses foi decisiva e mais constante, em que pese o apoio inicial que deu ao movimento de 1964, quando pensava que o golpe militar poderia parecer um contragolpe que impediria uma ditadura sindicalista promovida pelas forças que exigiam de João Goulart reformas institucionais. (Por falar nisso, o embrionário líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva participou da Marcha com Deus pela Família)."
Já a jornalista Cida Caran, de Ribeirão Preto, escreveu isto, no seu blog/site de 16.11.2009:
"Passeata de fora: Muitas figuras sindicalistas aparecem no filme 'Lula, o Filho do Brasil' com nomes trocados: um deles é Paulo Vidal, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que, quando Lula era diretor, batalhava para ele ser seu sucessor. Lula não queria nada com o sindicalismo: havia sido levado pelo irmão Frei Chico e até quis empurrá-lo para a presidência do sindicato. Vidal não aceitou: acusou Frei Chico de comunista. A propósito: a participação de Lula na Marcha da Família com Deus pela Liberdade, em 1964, também não entra no filme. É uma cena que os lulistas querem apagar de sua história."
Será verdade? Claro que isto não é comentado.
Sergio Oliveira, aposentado, é de Charqueadas-RS

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