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No Domingo de Páscoa

No Domingo de Páscoa

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

É inacreditável



Por Cristóvam Aguiar
Não se passa um só dia em que não tenhamos notícia de alguma atitude desvairada cometida pelo prefeito Tarcízio Pimenta. Afora as notícias divulgadas pela imprensa ainda há aquelas que circulam a boca pequena pelos bastidores, sem denuncia formal nem provas, mas que são tidas como verídicas. Depois de perder uma eleição que, ao que parece, só ele acreditava que poderia vencer, a "ficha caiu" e o prefeito entrou em total desequilíbrio emocional, que se reflete nas suas ações.
Começou pela demissão em massa de servidores públicos, inclusive de gente que, por lei, não poderia ser demitida. Deixou de pagar aos fornecedores e prestadores de serviços, e chegou a suspender o pagamento de salários de servidores que são pagos com dinheiro federal, a chamada "Verba Carimbada", que não pode ser desviada para outra finalidade senão àquela para a qual se destina. Comenta-se que tudo isso se deve a um imenso rombo que existe nas finanças municipais e que o prefeito quer tapar de qualquer jeito.
Por fim, ele cortou de uma só vez 20% do pagamento dos prestadores de serviços do SUS, utilizando um mecanismo duvidoso, que poderá lhe render processos. O não pagamento significará falência para muitos destes prestadores de serviços, que são clínicas e hospitais.
Quando o ex-prefeito Clailton Mascarenhas deixou a Prefeitura, eu fui buscar referencias nos antigos jornais e em alguns livros, e só encontrei situação semelhante lá pelos anos 50. Almachio Boaventura havia feito um governo tão ruim que deixara o município quase falido. João Marinho, foi eleito prefeito e recuperou as finanças do município, devolvendo-lhe a credibilidade comercial e a dignidade ao seu povo. Fez de Arnold Silva seu sucessor, que não teve muito trabalho para governar, porque encontrou a "máquina administrativa" pronta e azeitada.
José Ronaldo sucedeu a Clailton que havia deixado o Município arrasado. Recuperou as finanças, devolveu a credibilidade comercial e a dignidade e auto estima da população. Ronaldo governou por oito anos e deixou montada uma equipe de trabalho que funcionava como que por música. Inclusive, alguns dos seus secretários receberam reconhecimento dos ministérios aos quais suas pastas estavam subordinadas.
O candidato de Ronaldo à sua sucessão era o deputado federal Fernando de Fabinho. Mas, por um desses fenômenos da política, o povo votava maciçamente em Fabinho para deputado, mas não o queria para prefeito. Era isso que mostravam as pesquisas. Tarcízio Pimenta era o preferido e Ronaldo, democraticamente, aceitou sua candidatura e ajudou a elegê-lo. Tarcízio nunca havia sido testado como administrador público, mas ele não teria dificuldades, pois recebia um município em ótimas condições financeiras e uma equipe treinada, testada e aprovada. Era só seguir o script. Não havia como errar. Mas, Tarcízio conseguiu. Seu governo será registrado entre os mais pífios da história de Feira de Santana e com final melancólico. É realmente, inacreditável.
Fonte: "Sempre Livre"

Um comentário:

M. Zé Amaro, disse...

TARCIZIO FOI A PIOR DESGRAÇA QUE PODERIA TER ACONTECIDO A CIDADE DE FEIRA DE SANTANA, SÓ COMPARADO A UMA GRANDE CATÁSTROFE NATURAL (UM GBRANDE TERREMOTO OU UMA TSUNAMI). REALMENTE FOI UMA PRAGA DOS INFERNOS.