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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

"A vida privada de Pimentel"

Por Guilherme Fiúza
Dilma Rousseff afirmou que "o governo acha estranho que o ministro (Pimentel) preste satisfações ao Congresso da sua vida privada".
Já é um avanço. Pelo menos, o governo Dilma começou a estranhar alguma coisa. Ninguém aguentava mais esse clima de normalidade.
Realmente, não dá para entender esse interesse do Congresso Nacional pela vida privada de Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-consultor de empresas privadas.
Como os parlamentares de oposição não respeitam a privacidade do ministro, cumpre fazer um esclarecimento: a vida privada de Fernando Pimentel é muito mais abrangente do que imaginam os nobres deputados e senadores.
Para que não pairem mais dúvidas sobre o assunto, e para que cessem de uma vez por todas essas convocações muito estranhas, vamos deixar claro o perímetro da vida privada de Pimentel.
Ao contrário da maioria das pessoas, Fernando Pimentel não é um indivíduo não-governamental. Seu universo particular em expansão alcança zonas do poder público - especialmente em Belo Horizonte e em Brasília.
Foi por isso que em 2009 e 2010, quando estava sem mandato, Pimentel deu um show como consultor econômico - faturando de cara R$ 2 milhões e deixando de queixo caído a concorrência muito mais experiente do que ele.
Os consultores normais, PhDs e especialistas em geral podem ser muito bons, mas são privados demais.
No período em que prestou suas consultorias, Pimentel tinha grande influência na Prefeitura de BH e no partido do presidente da República - que inclusive o escolheu na época para coordenar a campanha sucessória.
O que o Congresso não entende é que a vida pessoal de Pimentel contém sua invejável amizade com Dilma Rousseff (que fez dele um consultor ministeriável). Também estão contidos na sua privacidade seus amigos de fé no governo da capital mineira, e seus irmãos camaradas na iniciativa privada - que adorariam vê-lo governador em 2014, porque o acham um cara legal.
Feita essa demarcação territorial da imensa vida privada de Fernando Pimentel, espera-se que não perturbem mais a presidente Dilma com pedidos de explicação estranhos.
E vamos em frente, porque o Brasil, pelo visto, não estranha mais nada.
Fonte: Revista "Época"

Um comentário:

Mariana disse...

Então, se é assim, podem deixar Fernandinho Beiramar se candidatar a um cargo público, se êle prometer não meter a mão na grana pública, porque o que fez na vida privada, não interessa a ninguém, certo? Só porque êles querem...estão puxando a sardinha prá lata dêles, porque senão, como arranjariam auxiliares e aliados, se exigissem alguém com uma vida pregressa limpa, não é mesmo?