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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

PTN considera suspensão de pagamento de cachê a Luiz Caldas por Luiza Maia um desrespeito à cultura baiana

O presidente municipal do PTN de Camaçari, Maurício Bacelar, lamentou nesta quinta-feira, 22, a interferência da deputada estadual Luíza Maia (PT) na Prefeitura de Camaçari ao determinar a suspenção do pagamento do cachê ao pai da axé music, Luiz Caldas por ele ter cantado "Fricote", um de seus maiores sucessos, no 1º Festival de Jazz e Blues de Arembepe. "Isso é uma afronta à cultura baiana e a brasileira. É a volta da censura. E um retrocesso", protestou Maurício Bacelar.
Segundo Maurício Bacelar, esse gênero de música tem 30 anos e essa música em particular é um ícone, por ser precurssora do axé music. "Não podemos admitir que as forças do retrocesso se imponham contra a nossa gente e a nossa cultura. É lamentável que coisas como essa ocorram, sobretudo aqui na Bahia, terra onde lutamos contra o preconceito e a discriminação. Ou será que vamos também censurar Dorival Caymmi, Vinícius de Moraes que sempre cantaram a mulher? Ou Mário Lago e Ataulfo Alves, que compuseram Amélia, a mulher de verdade, por discriminação a mulher? Eles, que tão bem retrataram e enalteceram a mulher, agora serão censurados? Isso é um absurdo e beira a prepotência, a arrogância e a perseguição", protestou Bacelar.
Além disso, lembra Maurício Bacelar, Luiz Caldas é um artista importante, que sempre enalteceu a Bahia e deu novo fôlego ao Carnaval baiano e aos artistas da terra, ao criar a mistura de ritmos que originou o axé music. "Ele introduziu, nos trios elétricos, uma nova sonoridade através de novos instrumentos como o teclado, inaugurando a nova era da cultura musical da Bahia e que tornou o Carnaval baiano nesse sucesso mundial, nesse grande filão que movimenta milhões de pessoas e Reais. É esse homem, que tão bem representa a Bahia, que a deputada quer punir e repudiar? Isso é lamentável", protestou Maurício Bacelar.
Outro importante questionamento que o presidente do PTN faz é qual a influência que a deputada estadual Luiza Maia tem sobre a Prefeitura de Camaçari a ponto de adotar medidas como a suspensão de pagamento a um prestador de serviço? "Ela manda na Prefeitura de Camaçari? É ela quem determina quem deve ou não receber os pagamentos ou ser penalizado? Não seria interferência externa nos comandos da prefeitura de Camaçari?", ponderou Maurício Bacelar.
(Com informações de Alosio Araújo)

Um comentário:

Mariana disse...

Olhe que quando a gente de fora pensa em "trio elétrico", em música baiana de verdade, vem sempre a mente a figura de Luiz Caldas e não dessa enorme turma de hoje, que canta a mesma coisa do mesmo jeito(nem cito nomes).
Luiz Caldas merece um pouco mais de respeito, com certeza, ainda que alguns possam não gostar dêle.