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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nota pública do radialista e deputado estadual Carlos Geilson

Nota Pública
Neste momento quero comunicar aos ouvintes, colegas de trabalho, anunciantes, direção da Rádio Subaé e toda a população de Feira de Santana e região que a partir de hoje não faço mais parte do quadro de locutores desta empresa. A minha posição é em decorrência da nova filosofia da emissora, com a qual não concordo e não me adaptei.
Ontem, dia 11 de dezembro, completei 16 anos trabalhando, a princípio, de 6 às 8, e, posteriormente, de 6 às 9 horas com o mesmo programa. Tenho na Rádio Subaé 26 anos, três meses e 10 dias. Uma história vivida intensamente com o público ouvinte.
Quero aproveitar para fazer um agradecimento todo especial ao ex-deputado federal e empresário Pedro Irujo, que durante todo o tempo em que esteve à frente desta emissora sempre concedeu livre arbítrio para eu me posicionar e emitir as mais variadas opiniões sem nenhuma interferência. A esse democrata, assim o rotulo, o meu muito obrigado. Estendo também este agradecimento a minha equipe de trabalho, que sempre procurou fazer o melhor para atender bem aos ouvintes.
Cheguei na Rádio Subaé com 25 anos de idade, depois de uma experiência de quase oito anos na antiga Rádio Carioca. Na Subaé exerci as mais diversas funções e saio muito maior do que quando cheguei. São 26 anos interruptos, em que fui muito feliz e cresci profissionalmente, mas hoje não posso, com toda a confiança que o povo de Feira de Santana depositou em mim ao longo do tempo, me render a qualquer interesse político ou posição que entenda vir de encontro com os anseios da população.
Sempre fiz questão de deixar os ouvintes perto de mim, intimamente ligados em uma corrente de opinião, mesmo quando as minhas opiniões foram discordadas. Isso porque nunca me auto intitulei dono da verdade. Sempre fiz um rádio onde as pessoas tinham a oportunidade de se expressar livremente e a nova filosofia da emissora, embora respeite, não concordo.
Desejo de coração boa sorte à nova direção da Rádio Subaé como também aos colegas que continuam tocando esse projeto. Vou continuar fazendo rádio e exercendo meu mandato de deputado estadual, com dignidade, dedicação, zelo, honradez, coerência e cabeça erguida, respeitando a todos, mas sem jamais transigir na defesa da liberdade de expressão.
A cada ouvinte do programa agradeço intensamente pela confiança, apoio, carinho e toda solidariedade durante o tempo que passei na Rádio Subaé. Aproveito para anunciar que em breve estaremos juntos, mais precisamente no próximo dia 2 de janeiro, na Rádio Transamérica FM 99.5 (antiga Eldorado), das 5h30 às 8 da manhã.
Carlos Geilson

Um comentário:

Luísa Maria Pereira disse...

Luísa Maria Pereira.

Ao expor seus motivos para afastar-se da Rádio Subaé, Carlos Geilsom deixa entrevistas verdades camufladas no tom diplomático, metafórico e generalista que tenta empreender ao seu texto, com pequenas e comovidas pinceladas de agradecimentos salpicado de ressentimentos velados e mal resolvidos.

Ele sabe que a sua saída da emissora é uma vitória sórdida e pessoal do prefeito Tarcízio Pimenta , que a obrigou a censurá-lo, tornando engessados os seus comentários, tolhendo-o de se expressar com a liberdade habitual.
Daí a frustrada ida para a Rádio Povo, cujo aborto foi mais uma ação operada por Tarcízio, que não teve pudores ao acionar o secretário Jorge Solla (Saúde), que agradou o new governista acionando a Vigilância Sanitária Nacional, que pela primeira vez pisou em solo feirense.

A patranha visou fiscalizar meia dúzia de estabelecimentos farmacêuticos, mas com o objetivo de embargar um depósito de medicamentos que o empresário Roberto Pazzi, dono da Rádio Povo, mantém na cidade com a tolerância da ANVISA, que ainda permite a produção e comercialização de marcas antigas.

Testemunhas graduadas da secretaria municipal de saúde dão conta, espantadas, de que o prefeito, cinicamente, se colocou como intermediário do empresários e da Direção da Vigilância Sanitária Nacional.

Com dois telefones em linha, num deles o alcaide tentava explicar a Roberto Pazzi que o seu governo não entrava em nada na armação, mas que iria tentar resolver a parada, enquanto voltava-se à outra linha e ordenava ao preposto graduado da Vigilância Nacional que mantivesse a fiscalização arbitrária.

Pressionado, para preservar os dedos, o empresário, é claro, preferiu ceder os anéis, restando a Carlos Geilson o engessamento da palavra e a conseqüente saída da Subaé. O que espanta disso tudo é a enorme capacidade de Geison para engolir sapo.

Talvez seja por isso que outro dia, li, por í, sobre o bom relacionamento que o deputado mantém com o prefeito. Fiquei gelado, apoplético, com tamanha falta de responsabilidade para com os fatos ou pela conveniência que alguns se valem para vestir seus comentários.