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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Destino certo!

A destinação correta dos resíduos da construção civil contribui para a reciclagem desses materiais e pode ser a saída para mudar as estatísticas brasileiras sobre o setor
Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abralpe), apenas 5% dos resíduos de obras são reciclados no Brasil. Uma realidade bem diferente da vista em países desenvolvidos. Na Europa, essa porcentagem chega a 95%. Os números mostram que muitas empresas ainda não se adequaram à lei de 2 de agosto de 2010, que instituiu a Política de Resíduos Sólidos.
Buscando não apenas seguir as leis que regem a construção civil, mas também um estilo de gestão sustentável, a Construtora Carrara adota medidas para diminuir o número de resíduos de obras no meio ambiente. "Sabemos que muitas empresas e transportadoras clandestinas desovam o entulho em rios, lagoas, lotes vagos e estradas vicinais. Por isso, buscamos empresas que dão o destino correto aos resíduos, como aterros credenciados/licenciados pela Secretária do Meio Ambiente", conta o engenheiro da empresa, Rodrigo Castro.
Para se certificar de que a empresa responsável pelo transporte dará o destino correto ao entulho, a construtora exige uma guia que confirma o destino final do material. Segundo o engenheiro, essa ação mostra à sociedade que as construtoras podem e devem assumir o compromisso de serem menos poluentes: "Contratar caçambas que dão o destino correto aos materiais facilita o acesso de empresas especializadas em reciclagem ao entulho da construção civil. Assim, materiais como aço, madeira, plástico e gesso são reaproveitados. O concreto, a sobra de tijolos, cimento e areia também podem ser reciclados mais facilmente".
Assim como a construção civil, o setor de arquitetura e decoração também busca por práticas mais sustentáveis. A arquiteta Marina Dubal afirma que está sempre atenta se o fornecedor ou produto especificado em seus projetos não agridem a natureza. "Buscamos sempre nos atualizar com relação aos materiais e fornecedores, de maneira que o projeto seja mais consciente e evolua juntamente com o desenvolvimento de novas tecnologias", ressalta a profissional, reforçando a ideia de que, tão importante quanto se preocupar com o destino final dos materiais, deve-se também procurar saber sobre a origem dos produtos.
Marina dá exemplos de como ser sustentável: "O projeto arquitetônico é o primeiro passo para uma casa ser sustentável. Busco uma arquitetura com conforto térmico, ventilação cruzada e bastante iluminação natural. Invisto também na iluminação com lâmpadas de LED, mais econômicas. Isso porque a sustentabilidade não pode ser encarada como a volta as cavernas, ao antigamente. A tecnologia é uma grande aliada da sustentabilidade".
Construções mais responsáveis e decoração consciente é o caminho. Com essas duas andando de mãos dadas com do meio ambiente todos têm a ganhar.
(Com informações de Ana Paula Horta e Fernanda Pinho, da Mão Dupla Comunicação)

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