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No Domingo de Páscoa

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Deputado presta homenagem Georgina Erismann

O deputado estadual Carlos Geilson (PTN), prestou nesta quarta-feira, 23, homenagem à memória da compositora, declamadora, musicista, pianista, poetisa e professora Georgina de Mello Lima Erismann, autora do "Hino à Feira", que faleceu há 71 anos, em 23 de fevereiro de 1940.
"Filha de Camilo de Mello Lima e Leolinda Bacelar de Mello Lima, nasceu em Feira de Santana em 27 de janeiro de 1893. O pai dela colaborava com algumas crônicas publicadas nos jornais da cidade e era proprietário da Pensão Universal, hoje, prédio do Mandacaru, na rua Conselheiro Franco, onde a família residia", lembrou.
No conservatório de música, Georgina foi aluna do professor Silvio Deolindo Fróes. Com um desenvolvimento excepcional, ela resolve, juntamente com Zulmira Silvany e Georgina Silva Lima, fundar a Sociedade Auxiliadora do Conservatório de Música, onde ministraram aulas de piano e canto.
"Foi pianista clássica elogiada pela imprensa carioca no período em que lá morou para aprimorar os estudos sobre música. De retorno à Feira de Santana, realizou várias apresentações lítero-musicais no Cine Teatro Santana, em benefício do Clube Coreográfico Dois de Julho, Asilo Nossa Senhora de Lourdes, Albergue Noturno, Igreja Senhor dos Passos. O Teatro Santana foi palco de várias exibições de Georgina Erismann, com a criação do programa lítero-musical, sempre apresentado às quartas-feiras, com a presença de ilustres de Feira de Santana", disse Geilson.
O deputado, que fez a leitura do "Hino à Feira", disse que Georgina Erismann sempre tocava ao piano na pensão do pai, despertando a atenção daqueles que se hospedara, sendo que, um desses viajantes era o engenheiro Walter Tudy Erismann, com quem veio se casar em 8 de setembro de 1926. Formada em Magistério, foi nomeada professora de Música em 1927 para a Escola Normal Rural de Feira de Santana, onde formou um coral composto de alunas, faz lançamento do hinário, e em 1928, apresenta o Hino à Feira, que é cantado pela primeira vez.
"A sua projeção fez com que, em agosto de 1936, fosse indicada pelo governador da Bahia, Juraci Magalhães, para representar oficialmente o Estado, na Grande Feira Artística, Industrial e Comercial, realizada em Campinas, São Paulo, em homenagem ao centenário de nascimento do maestro Carlos Gomes. De volta à Bahia, já em Feira de Santana, inaugurou a Escola de Música, anexa ao Instituto de Música da Bahia. Georgina, então, vai morar no Rio de Janeiro. Em 7 de fevereiro de 1940, publica a sua última obra intitulada de 'Solicitude'. No dia 23 de fevereiro de 1940, Georgina tem um mal súbito e morre em casa, onde o corpo é velado. O sepultamento ocorreu no dia 24, no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro", narrou.
Carlos Geilson lembrou que, para homenagear Georgina, em março de 1940, a Escola de Música de Feira de Santana, passou a denominar-se de Escola de Música Georgina Erismann. Existe uma rua com seu nome nas proximidades da Estação Rodoviária e uma escola de 1º grau no bairro Jardim Acácia. Na rua Santos Dumont, funcionava a Escola de Balé Georgina Erismann. Houve uma apresentação no Teatro do Cuca, no dia 7 de dezembro de 1999, em tributo a Georgina Erismann com concerto de cordas pela Orquestra Sinfônica da Bahia.
"Para marcar o aniversário de morte dessa grande representante de Feira de Santana, haverá, na sexta-feira, 25, através do Núcleo de Preservação da Memória Feirense, da Fundação Senhor dos Passos, o 'Tributo a Georgina Erismann: 71 Anos Sem Ela', no Centro Comunitário Ederval Fernandes Falcão. Faço esse registro para marcar a história, as personagens e suas tradições para reconhecimento de toda sociedade baiana e, sobretudo, feirense", concluiu o parlamentar.
(Com informações da Assessoria do PTN Estadual)

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