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No Domingo de Páscoa

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Professores da Uefs decidem pelo "estado de greve"

Em assembléia (Foto: Divulgação) realizada na noite de quinta-feira, 27, pela Associação dos Docentes da Uefs (Adufs), foi aprovado pelos professores o "estado de greve" e a intensificação da mobilização da campanha salarial 2010.
O "estado de greve" significa mais uma tentativa do movimento docente em buscar a negociação com o Governo do Estado, antes que seja necessária a deflagração de uma greve. A campanha salarial 2010 reivindica a incorporação da Condições Especiais de Trabalho (CET) de 70%, gratificação paga pelo governo aos professores de forma separada do salário base. Atualmente, o salário recebido pelos professores das universidades estaduais da Bahia é o segundo pior entre as Universidades estaduais do Nordeste, melhor apenas do que o do estado do Maranhão.
Durante a assembléia ficou decidido também a realização de uma paralisação das atividades acadêmicas na Uefs, no dia 8 de junho. Nesta data, os professores das quatro universidades estaduais baianas (Uefs, Uesb, Uneb e Uesc) realizarão um ato público em Salvador. Já esta marcada uma nova assembléia para o dia 10 de junho para avaliar a negociação com o governo, pois este ainda não se manifestou quanto à reivindicação salarial dos docentes. Até lá, os docentes vão solicitar mais uma vez do governo que, neste período, apresente uma proposta de cronograma (índices e prazos) para a incorporação da CET.
Desde novembro de 2009, as quatro associações docentes, reunidas no Fórum das ADs, tentam negociar com o governo a respeito da campanha salarial 2010; das questões relacionadas a promoção progressão de carreira e mudança de regime de trabalho; da revogação da Lei 7.176, que interfere na autonomia das Universidades Estaduais e sobre os recursos que melhorem as condições de trabalho (falta de professores, servidores, salas, equipamentos etc.).
Até agora, o movimento docente se reuniu com o governo apenas duas vezes. A última reunião aconteceu na segunda-feira, 24, com a participação do superintendente de Recursos Humanos da Secretaria da Administração do Estado da Bahia, Adriano Tambone, coordenador da Coordenação de Desenvolvimento de Educação Superior (Codes), Clóvis Caribe, reitor da Uefs, José Carlos Barreto, representante do Andes - Sindicato Nacional e o Fórum das ADs.
Durante a reunião, os representantes do governo apresentaram um termo de compromisso no qual propõe apenas que a negociação fique para novembro, quando seria instalada uma mesa setorial de negociação. Nesta mesa, seria priorizada a discussão a respeito da incorporação da CET e um cronograma de implantação a partir de 2011.
Para o coordenador da Adufs, Jucelho Dantas, a proposta do governo de deixar a negociação apenas para novembro, e em aberto sobre índices e prazos, é uma tentativa de desmobilizar a categoria. “O movimento docente não esta lutando contra o governo, estamos buscando melhorias para categoria. E salário é um dos elementos para garantir a qualidade do nosso trabalho”, afirma.
Dantas ressalta, ainda, que a greve não é desejo do movimento, mas, as vezes, se torna a única ferramenta possível para pressionar o governo a negociar. “A greve não é boa para ninguém, por isso a prioridade do movimento é, e sempre foi, a negociação”, afirma.
(Com informações de Carla Matos, da Assessoria de Comunicação da Adufs)

4 comentários:

Thomas disse...

Pela pregação e doutrinação imposta pelos professores em sala de aula e outros lugares do campus, tínhamos certeza que com Lula presidente e PT no governo da Bahia, todos os problemas da universidade estadual seriam resolvidos. Esses mesmos professores continuarão a doutrinar alunos para que votem no PT e sejam esquerdistas, e continuarão a fazer greve, prejudicando o ensino de qualidade a que os alunos fazem jus.

Anônimo disse...

Que comentário mais idiota! Os professores como os demais lutam contra esse e qualquer outro governo que segue arrancando direitos, ainda que seja sob a máscara da pseudo cidadania-democracia! O PT, PSDB, PMDB não são pólos distintos, ainda que alguns professores tenham, no passado, alimentado esperanças neo governo Lula, hoje percebem que Lula, melhor que o PSDB conseguiu implementar uma política social-democrática (burguesa) ainda mais pesada do FHC. Quanto à posição do coordenador da ADUSF, não pode ter medo ou rabo preso nao! A greve é instrumento de luta sim, inclusive contra governos, como esse de J. Wagner (novo cabeça branca da Bahia) que gasta mundos e fundos em propaganda e deixa estradas pela metade, professores sem URV, servidores da justiça sem gratificação, polícia e professores sem aumento! "Pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão!"

Thomas disse...

Dimas, não sabia que aceitava comentários ofensivos de anônimos nesse espaço.

Thomas disse...

Anônimo, esse governo é fruto da doutrinação desses mesmos professores. Agora é fácil tirar o corpo fora e continuar "lutando" por melhores condições, enquanto a educação pública vai pro espaço.