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domingo, 29 de novembro de 2009

"O PMDB de sempre"

Está na revista "Carta Capital":
A novela se repete: o PMDB cobra 100%, mas costuma entregar 50% (ou menos). Como os tucanos em 2002, os petistas têm sentido na pele a inconstância da “noiva”. Na quinta-feira 26, após fracassadas tentativas de negociação, líderes peemedebistas prometeram recorrer ao presidente Lula para tentar acertar os palanques estaduais. Há muitas divergências, algumas em estados importantes no xadrez eleitoral.
Nacionalmente, o PMDB tem hoje três posições diferentes em relação a 2010. A direção da legenda e a maioria das lideranças até agora apoiam Dilma. Uns poucos dissidentes, cada vez mais isolados, namoram José Serra. E há o governador paranaense, Roberto Requião, que ressuscitou a tese da candidatura própria e se lançou presidenciável no sábado 21. Poucos acreditam que a iniciativa vá adiante, mesmo que o lançamento de candidato próprio sirva mais, no fundo, aos peemedebistas adeptos de Serra, como Orestes Quércia e Jarbas Vasconcelos. Sobretudo por retirar tempo da candidata petista no horário gratuito de televisão.
Mas a principal intenção dos dissidentes no estágio atual da sucessão parece ser cacifar seus próprios nomes. Veja-se o caso do ministro da Integração Regional, Geddel Vieira Lima, em rota de colisão com o governador petista da Bahia, Jaques Wagner. Os dois, ex-aliados e amigos, romperam politicamente durante as últimas eleições municipais, quando o PT lançou a candidatura própria de Walter Pinheiro contra o apoio à reeleição do prefeito João Henrique, vencedor nas urnas.
Desde então, Geddel e Wagner trocam farpas pelos jornais e dificultam a composição entre PT e PMDB no estado. Geddel já acusou Wagner de encarnar o falecido ACM e, em troca, ouviu do governador que era desleal e ingrato. O clima na Bahia fechou de vez com a prisão, pela Polícia Civil, de ex-integrantes do governo Wagner ligados a Geddel, envolvidos em denúncias de corrupção.
O ministro, pré-candidato ao governo da Bahia, conseguiu de Dilma Rousseff o compromisso de ter seu palanque também prestigiado por ela. Dentro do partido, no entanto, há quem aposte que Geddel acabará por concorrer ao Senado. “Quando saírem as pesquisas de opinião é que se vai ver quem tem real poder de fogo para barganhar. O Geddel, por exemplo, não tem voto para se candidatar a governador e sabe disso”, diz um peemedebista.
Hoje, dos nove governadores eleitos pelo PMDB, só Luiz Henrique, de Santa Catarina, não definiu quem será seu candidato à sucessão de Lula. E não será novidade, considerando a política brasileira, se fizer a esdrúxula opção de fechar localmente com o DEM e nacionalmente com Dilma Rousseff.
A maior dor de cabeça da candidata de Lula atualmente é unir o PT e o PMDB em dois dos maiores colégios eleitorais do País, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Em Minas, o ministro Hélio Costa, pré-candidato ao governo estadual, usou justamente o argumento das pesquisas e propôs que o critério para a escolha sejam as intenções de voto. Por enquanto, enfrenta a resistência de dois petistas que lutam entre si para concorrer ao Palácio da Liberdade: o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel e o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias.
Mais difícil será domar os tradicionalmente rebeldes petistas do Rio de Janeiro, ávidos por lançar a candidatura do prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, em vez de apoiar a reeleição de Sérgio Cabral Filho, talvez o mais importante aliado de Lula no PMDB. O presidente do PT em fim de mandato, Ricardo Berzoini, deu seu recado aos colegas cariocas. Segundo Berzoini, lançar candidatura própria “é mais lógico em estados onde o PT faz oposição”.
Não bastassem as questões sucessórias propriamente ditas, há outra pedra no caminho da paz entre os aliados de Lula: os royalties do pré-sal, que colocaram representantes de vários partidos da base em pé de guerra no Congresso. “Querem nos roubar”, chegou a bradar Cabral na terça-feira 24 sobre a proposta de parlamentares governistas de aumentar de 7,5% para 44% os royalties de campos já licitados para beneficiar todos os estados, não só os produtores de petróleo.
O movimento pela redistribuição dos royalties é capitaneado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, do PSB, outro antigo aliado de Lula, que tem a adesão dos colegas nordestinos. A confusão foi tanta que o Planalto decidiu adiar a votação dos projetos do pré-sal até resolver o impasse. Para agradar Cabral, fala-se inclusive em reduzir o porcentual de participação da União nos repasses, que dividiria sua cota com estados não produtores. Haja royalties para manter a base unida

3 comentários:

Unknown disse...

O povo que vota nesses governistas não imagina quantas armações existem por trás de todos os discursos dessa gente, heim!! Haja estômago! O PMDB conseguiu se superar, pelos relatos que escuto dos mais "antigos". Isto não é um partido (ou tripartido, se preferir), é uma máfia. Agora, Ulysses REALMENTE se virou no caixão, de pavor.

marilton carvalho disse...

Ulisses não esta no caixão, esta no fundo do mar. Mas como ele mesmo dizia é "partido". O Brasil necessita urgente de uma reforma politica e acabar difinitivamente com os conchavos. Parlamentarismo já.

Unknown disse...

Marilton, você entendeu perfeitamente a simbologia; eu sei que o corpo dele está no fundo do mar...você prefere que eu diga o quê?