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No Domingo de Páscoa

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sábado, 27 de dezembro de 2008

Revisão de filme que faz homenagem à Cuba dos anos 50

Inés Sastre e Andy Garcia em “A Cidade Perdida”
Divulgação

Com roteiro do escritor cubano Guillermo Cabrera Infante (vítima da revolução de Fidel Castro), “A Cidade Perdida”, primeiro longa de Andy Garcia (outra vítima) faz homenagem à Cuba dos anos 50.
Filme visto no Orient Cineplace, em 2006, e que acabo de rever em DVD, para confirmar sua qualidade.
Temas como drama familiar e romance impossível estão no filme, que retrata a cultura da época, a dança, a música. Tudo com uma bela fotografia e figurino apropriado. É um filme que emociona e faz pensar sobre o que é tirania. É ambientado em Havana, final dos anos 50, no momento da turbulenta transição do opressivo regime de Fulgencio Batista para o governo marxista de Fidel Castro. Os horrores da revolução cubana são mostrados, assim como a realidade histórica, mas não do ponto de vista comunista. Mostra também que toda ditadura é ruim, seja de direita ou principalmente de esquerda. Numa cena, Che Guevara, sem o romantismo da mídia, informa que eliminou mais um dos 55 prisioneiros, muitos dos quais ele próprio acionando o gatilho. Ele fala que “os fins justificam os meios”.
Andy Garcia, também ator principal, interpreta o dono de um clube de sucesso nessa época e que acaba exilando-se em Nova York. Ele considera seu filme como um tributo histórico à sua terra natal. Além de Andy Garcia, o elenco tem Bill Murray, Dustin Hoffman, Tomás Milian, Millie Perkins, Richard Bradford e Inés Sastre.
A homenagem agridoce de Andy Garcia à Cuba levou 16 anos para ser realizada. Utilizando a música, literatura e a dança, o filme captura Havana em sua florescência tropical. Aborda o momento em que músicos eletrificavam audiências com o ritmo feito em Havana daquela época.
A trilha sonora é composta por 40 canções diferentes, entre mambos, cha-cha-chas, rumbas, danzones, boleros. Juntas, criam uma história oral de Cuba. São canções de amor a uma cultura indomável, que se revela na música, mas também na dança, na poesia, nas heranças européia e africana, na revolução, no tabaco e no azul do céu e da água que circunda a ilha.
Enfim, trata-se de uma aula da história de Cuba, bem diferente do que a mídia e as universidades ensinam. Tanto que "A Cidade Perdida" não recebeu a divulgação que merece.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Dimas,
Como estás, tudo bem?
Como tem curtido essas "férias"?
Mesmo de férias, continuo antenada no seu blog, tenho que me manter atualizada.
Olha, quanto a promoção do filme "Sete Vidas", se estiver valendo quero participar.
Agora queria ganhar dois, pra ver se assim convenço o meu namorado a me levar no cinema.

Anônimo disse...

Ícone pop, Che foi um cruel assassino.